Cultura e Lazer

120 obras da coleção Norlinda e José Lima patentes na Sociedade de Belas Artes

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A Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, vai acolher de 1 de março até 8 de abril obras da coleção privada do casal sanjoanense Norlinda e José Lima

A apresentação conta com a curadoria e comunicação da Zet Gallery, e agrega 120 obras que incitam a “Pensar a Liberdade”, contando a história da arte em tempos de democracia.
“Uma terna (e política) contemplação do que vive”, é uma seleção de 120 obras da coleção privada do casal, marcada pluralidade de gerações e locais, assim como pelo seu currículo que convida a refletir sobre o pensamento e a liberdade, através da arte.
A diretora da Zet Gallery, Helena Mendes Pereira clarificou que, “a abordagem deste projeto, que atravessará 2023, é focada no ponto de vista dos colecionadores, procurando expor o maior número de artistas possível, num ângulo que nos permita viajar com os públicos pela História da Arte Contemporânea, assumindo o seu potencial reflexivo sobre os nossos dias”.
A coleção privada de Norlinda e José Lima soma mais de 1300 obras, contabilizando-se cerca de 250 artistas nacionais e 230 internacionais, tratando-se de um projeto que salienta as criações artísticas vanguardistas que marcaram as décadas de 1960/70, e acompanharam as alterações do mundo.
Helena Pereira também sublinhou, “Num tempo em que muitas liberdades têm sido questionadas, esta coleção torna-se um veículo de pensamento e ação muito interessantes para pensar a Liberdade. Este é o seu desígnio: incitar-nos a pensar e a ser livres.”
De recordar que em 2023 assinalaram-se os 10 anos que a coleção Norlinda e José Lima está em depósito no Centro de Arte da Oliva, o que levou a Zet Gallery e a sua curadora, Helena Mendes Pereira a organizar duas grandes exposições representativas do acervo.

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