Em dias que antecedem a sua apresentação aguardada no festival “Novembro Jazz” que decorre na Casa da Criatividade, Amaura conhecida por sua música eclética e inclusiva, em entrevista a ‘O Regional’ pronunciou-se sobre a sua carreira.
Desde pequena, que Amaura diz sentir a influência da fusão de culturas que atuou sobre a sua música, enfatizando que “muito da minha criatividade e versatilidade vem exatamente dessas influências de família diferente e de amigos”. Para a artista, a sua música reflete “uma mistura de gêneros, com relevo na inclusão e na criação de um espaço onde as pessoas se sintam bem-vindas e compreendidas”, algo que apresentará na divulgação do seu novo álbum, durante o festival.
Limitadas durante muito tempo ao papel de inspiração, segundo a cantora, Amaura afirma “que as mulheres sempre contribuíram para as artes”, acreditando que é crucial “reconhecer que as mulheres têm as mesmas aptidões e que podem ser tanto inspiradas quanto fontes de inspiração”, temática sobre a qual se pronunciou no showcase que deu e a que demonstrou o seu agradecimento, no Centro Comercial 8ª Avenida, a 13 de outubro.
A artista discutiu o papel da música na promoção da igualdade de género e no empoderamento das mulheres na indústria musical, realçando “que a música desempenha um papel vital nessa luta, pois é um meio de comunicação amplamente acessível e nós (músicos) temos o poder de influenciar as pessoas com as nossas mensagens”, um diálogo que reforça que deve ser mantido, apesar do apreço que dá, por já existir, um discurso recorrente do papel feminino no mundo da música.
A artista expressou o seu entusiasmo com a oportunidade de atuar no festival “Novembro Jazz”, onde irá divulgar o seu novo álbum com banda completa, os Mazarin, numa “experiência mais orgânica e íntima para o público”, concluiu a cantora e compositora, onde espera que da sua performance acresça uma impressão positiva nos espectadores e na cultura local, incentivando-as a continuar o apoio à música ao vivo.
Com um line up diversificado de artistas e a oportunidade de adquirir novas experiências culturais, Amaura espera que o festival “Novembro Jazz” atraia um público envolvido à música e que as pessoas saiam da sala de espetáculos com a sensação de terem vivenciado um dia agradável, com o desejo de voltar.