Sociedade

XIII Encontro de Voluntários em Saúde celebrou a dedicação e solidariedade

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No dia 21 de outubro, a Federação Nacional de Voluntariado em Saúde realizou o XIII Encontro da Associação de Voluntários em Saúde, um evento dedicado a reconhecer o impacto do voluntariado em saúde na comunidade e homenagear quem se dedica à causa.

O encontro teve início às 8h30 com a abertura do secretariado e a moderação de Luís Viegas, Vice-Presidente da Direção da FNVS. O Padre João Pedro Cardoso, Capelão Hospitalar, abordou a importância do voluntariado em saúde, enquanto o Dr. João Moita, docente do IP Viseu e empresário, discutiu o impacto do voluntariado em saúde na economia.
A sessão solene contou com a presença da Dra. Irene Guimarães, Vereadora da Educação, Saúde, Defesa do Consumidor e Cooperação Externa, o Dr. Miguel Paiva, Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, o Padre Álvaro Rocha, Vigário Geral em representação do Senhor Bispo da Diocese do Porto, o Prof. Manuel António Ferreira, Presidente da Liga dos Amigos do Hospital de São Sebastião, e o Dr. Carlos Pinto Ribeiro, Presidente da Federação Nacional do Voluntariado em Saúde.
A Dra. Irene Guimarães, vereadora da Educação, Saúde, Defesa do Consumidor e Cooperação Externa, expressou que “esta cerimónia é inquestionável e é uma daquelas que mais merece a consideração do município”. Assim como, expressou a sua “gratidão por S. João da Madeira ter sido escolhida para sediar o evento” e elogiou o trabalho dos voluntários em saúde “enaltecendo tudo aquilo que é feito, diariamente, por vocês”.
Segundo o professor Manuel António Ferreira, presidente da Liga dos Amigos do Hospital de S. Sebastião “em 2019, um destacado contingente de aproximadamente 100 voluntários dedicava o seu tempo e esforço aos serviços hospitalares regulares em S. João da Madeira e Sta. Maria da Feira. Durante esse ano pré-pandémico, estas pessoas dedicaram mais de 10.000 horas de trabalho às unidades hospitalares. No entanto, uma análise recente demonstrou uma diminuição significativa desses números em 2022, com um total de 4.400 horas de voluntariado registadas”. Mas não atribuído as culpas apenas à pandemia da Covid-19, o professor Manuel Ferreira acrescentou que “a maioria dos voluntários que deixaram de contribuir em 2022 tinha mais de 60 anos”, em que muitos deles decidiram direcionar o seu tempo e energia para outros interesses e atividades.
Destacada a importância de atrair e envolver novos voluntários para preencher a lacuna deixada por aqueles que “dedicaram tanto de suas vidas a essa nobre causa”, a renovação e atração de “sangue novo” tornaram-se uma prioridade para garantir que o voluntariado em saúde continue a desempenhar um papel na comunidade
As palavras do Dr. Carlos Pinto Ribeiro, presidente da Federação Nacional do Voluntariado em Saúde, ressaltaram a relevância do voluntariado em saúde, agradecendo “este ato (de voluntariado) que desempenha um papel determinante nas vidas humanas e na progressão de relacionamentos saudáveis. Reconhecemos o esforço e o vosso trabalho”, que promove uma “cultura de apoio e coragem à participação cívica, fortalece as organizações do voluntariado, eleva a sensação de pertença de modo a que o voluntário começa a sentir-se valorizado e apreciado, eleva o seu bem estar emocional”. A sua mensagem de gratidão reconheceu o valor “pelo trabalho diário, gratuito e solidário, pela resiliência e determinação em praticar o voluntariado em saúde” e encorajou a continuação dessa missão.
A tarde foi preenchida com um momento musical proporcionado pela Academia de Música de S. João da Madeira pelas 14h30 e a Dra. Isabel Jonet, Presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, abordou o tema “Voluntariado - Dar e Receber Amor” às 15 horas, encerrando o encontro.

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