No sábado passado, as ruas de S. João da Madeira e a Oliva Creative Factory foram palco da 3ª Marcha do Orgulho LGBTQIA+. Durante a sua passagem pela Praça Luís Ribeiro, diversos manifestantes foram alvo de “agressão covarde".
A marcha, que ocorreu no centro da cidade, estava repleta de apoiantes que se reuniram para expressar o seu orgulho e defender a comunidade LGBTQIA+
No entanto, a celebração foi interrompida por “fruta e ovos lançados de um prédio próximo, atingindo vários participantes”, segundo comunicado da EcosAção.
A organização do evento condenou a agressão, descrevendo-o como “um ato covarde de homofobia". Afirmaram também que, este acontecimento veio relembrar “a necessidade contínua de lutar contra a discriminação e o ódio direcionados às pessoas LGBTQIA+ em S. João da Madeira e em todo o mundo”.
"Marchamos contra a discriminação, o assédio e violência a que somos sujeitos diariamente. Marchamos por ruas mais seguras e pela liberdade de nos expressarmos como queremos. Somos luz!", remata a Marcha do Orgulho LGBTQIA+.
Apesar da revolta inicial e da indignação entre os manifestantes, a marcha continuou num espírito de união. A polícia local permaneceu solidária com os participantes, mas não conseguiu evitar a agressão. O saldo desse ataque contou com uma pessoa ferida, que foi vista “a sangrar e em lágrimas”.
Perante o sucedido, o Bloco de Esquerda de S. João da Madeira entregou, para discussão e votação na próxima Assembleia Municipal, um voto de saudação à marcha LGBTQIA+ e em nota de imprensa acrescentaram o seu apelo à Assembleia Municipal para que “repudie as situações de agressões ocorridas, assim como toda e qualquer forma de violência homo ou transfobica”.
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