A LINHA DO VALE DO VOUGA, cujo valor previsto no PRI 2030, para modernizar a totalidade da infraestrutura (nos concelhos de: Espinho, Feira, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha, Águeda e Aveiro) é de cem milhões de euros, parece não avançar!
Numa primeira fase, estava previsto «um plano de intervenções no valor global de 34 milhões de euros, com um desenvolvimento faseado, até 2025, que contempla a renovação da superestrutura de via, com substituição integral de carril, travessas e fixações, balastragem de via e ataque mecânico pesado, bem como a automatização de passagens de nível». As diversas partes da primeira fase encontram-se atrasadas, relativamente ao planeado.
Até ao momento está concluída uma pequena parte da renovação da superestrutura da via entre Feira e Oliveira de Azeméis e entre Sernada do Vouga e Águeda que corresponde a 7,1 milhões de euros. Está por fazer a renovação da via:
- Entre Oliveira de Azeméis e Sernada do Vouga era previsto iniciar no 3.º trimestre de 2022, mas ainda não começou;
- Entre Espinho e Feira era previsto iniciar no 4.º trimestre de 2022 e não começou;
- Entre Aveiro e Águeda, previsto iniciar no 1.º trimestre de 2023 e também não começou.
Por outro lado, a automatização de passagens de nível segue atrasos semelhantes:
- Entre Aveiro e Sernada do Vouga e entre Espinho e Oliveira de Azeméis a previsão era para arrancar no início 2023, mas ainda não começou;
- Entre Oliveira de Azeméis e Sernada a previsão é o início 2024, informaram-nos que também se vai atrasar.
São preocupantes estes atrasos. Oxalá que esta infraestrutura, de importância vital para o desenvolvimento da nossa região, não descarrilhe. Estaremos atentos!
OS LIBERAIS foram intervir no período do público da Assembleia Municipal. Pensávamos que estavam representados na coligação “A Melhor Cidade do País” e, nesse contexto, faziam a sua intervenção de política autárquica, mas isso foi no passado, agora parecem estar fora.
Disseram mal dos custos fixos do município e anunciaram soluções «luminosas» para o Parque América.
Sobre os custos fixos, declararam que o Município tinha custos exagerados. Utilizaram o Método Comparativo para suportar as suas afirmações. Compararam S. João da Madeira com Vale de Cambra, mas não tiveram em conta a quantidade e a qualidade dos serviços que cada município presta às suas populações. Sem este elemento na equação, é um equivoco a comparação que fizeram. É pena!
Sobre o Parque América, nada de novo. Disseram algumas coisas que são parte do diagnosticado há quase 40 anos e anunciaram soluções para melhorar o edifício.
Todos sabem que: há algumas fracções, como a boate e o cinema, desenhadas no projecto que não são viáveis, por não cumprirem o estabelecido na Lei, no que se refere à segurança; uma parte significativa da área comercial está devoluta por ser economicamente desinteressante (tal como acontece noutros centros comerciais da zona central da cidade); há riscos em caso de incêndio que não estão acautelados; as caves têm constrangimentos; etc.
Não sabemos se os intervenientes estão mandatados para propor alterações no prédio, nem esse assunto nos preocupa, mas esperamos que não haja vontade de pôr o Município a pagar o que aos proprietários diz respeito. Aguardamos para ver!
O autor escreve segundo o antigo Acordo Ortográfico