Oposição pede reforço de segurança n’’A Cidade no Jardim’

Na edição de 2023 , registaram-se “furtos” no recinto, alertou a coligação, que apelou ao “reforço na segurança”.

A vereadora Susana Lamas, que fez questão de sublinhar a tradição e importância d’ A Cidade no Jardim” para o concelho, lembrou também o temporal que afetou o primeiro dia do evento, considerando que a autarquia poderia ter evitado alguns transtornos. “Havia um alerta meteorológico, deveria haver o cuidado de verificar se de facto havia isolamento suficiente nas tasquinhas”, afirmou.
Começando pela intempérie, Jorge Sequeira afirmou que houve “o mesmo cuidado e zelo de outros anos”, vincando que os equipamentos são “temporários” e não estanques “como um edifício de betão armado”. “Todos os que estão no evento assumem o risco de elementos naturais. Pedimos a compreensão de todos. A generalidade das pessoas compreendeu os esforços que foram feitos no momento para debelar a situação”, disse, destacando que a chuva do primeiro dia “não apagou o grande êxito d’A Cidade no Jardim”, agradecendo a todos os intervenientes na iniciativa.
Quanto aos furtos, Sequeira referiu que “a responsabilidade é dos criminosos, em primeiro lugar”, afirmando que a autarquia garantiu policiamento durante 24h no evento. “Mais não podemos fazer”, disse, considerando que “não é razoável” ter 20 polícias à noite no certame. Perante a resposta, o vereador da oposição, Tiago Correia, considerou que o edil “relativizou a questão”. “Há um plano de prevenção e segurança em que a PSP dá um parecer vinculativo e que diz qual é o efetivo e a câmara paga”, rebateu, considerando que a autarquia deve “exigir à PSP, à empresa de segurança, que façam o policiamento e segurança devida”. Sequeira retorquiu que o município vai “tentar perceber o que se passou”. Lamentando o sucedido, o edil afirmou que a questão da segurança “é um aspeto que terá de ser acautelado de forma mais eficiente e poderosa no próximo ano”.