Opinião

Movimento Cívico da Linha do Vouga contesta Castro Almeida

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Recebemos deste movimento um texto onde se defende que: “Castro Almeida volta a insistir na já desgastada e ultrapassada tese de que "um passageiro de Oliveira de Azeméis, ou São João da Madeira, tem de ter um comboio que o leve diretamente até ao Porto, sem quaisquer transbordos, nomeadamente em Espinho". Na nossa perspectiva, tal tese é que não tem qualquer tipo de lógica, visto que qualquer passageiro que chegue ao Porto, terá sempre de fazer transbordos, seja para seguir viagem de metro, autocarro, ou qualquer outro meio de transporte, além de que é muito redutor pensar apenas na intenção de um passageiro viajar para o Porto, quando poderá muito bem tencionar deslocar-se, por exemplo, para Aveiro ou Coimbra. O que Castro Almeida ainda não entendeu é o facto de que um transbordo em Espinho jamais será problemático com a existência de uma cómoda interface com a Linha do Norte, tal como existe em Aveiro. Ora, na qualidade de defensor da salvaguarda da via estreita em Portugal e do superior interesse de todos os utilizadores do "Vouguinha", o MCLV não poderia ficar indiferente a tais críticas e, como tal, considera lamentável que o antigo autarca de São João da Madeira venha uma vez mais levantar questões relativamente à bitola, uma vez tratar-se de um assunto cujo debate atrasara a modernização desta linha centenária, mas que finalmente gerara consenso na maioria e, por conseguinte, estaria encerrado. Segundo o antigo deputado, "com mais alguns euros" a bitola poderia ser alterada para bitola ibérica entre Oliveira de Azeméis e Espinho, embora, no nosso entender, ao proferir tais afirmações, demonstra esquecer-se que a Linha do Vouga não se limita apenas a esse troço e que a sua alteração de bitola implicaria um custo mínimo de 75 milhões de euros, ignorando, assim, o facto da proposta do governo ser substancialmente mais vantajosa, já que a manutenção da atual bitola permitirá, com cerca de 100 milhões de euros, modernizar os 96 quilómetros de linha, entre Espinho e Aveiro! Além de ter um custo de modernização e manutenção substancialmente mais baixo quando comparada com a bitola ibérica, a continuidade da bitola métrica permitirá a exploração turística de toda a linha e esse é, sem dúvida, o grande fator de diferenciação”.

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