Cultura e Lazer

Encontro de Ilustração com mais “vida” do que nunca

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O Encontro de Ilustração de S. João da Madeira regressa já no próximo dia 25, com uma programação até 4 de dezembro. O evento, que decorre pela primeira vez em formato bienal, conta com mais “vida” do que nunca nesta edição.

São várias as novidades do Encontro de Ilustração promovido pela Junta de Freguesia. Além do formato bienal, esta edição conta com uma programação que pretende democratizar a ilustração, atingindo não apenas as pessoas interessadas, mas envolvendo toda a comunidade.
Há ainda um diálogo presente com outras artes. O centenário do nascimento do escritor José Saramago não foi esquecido, nem o cinema de animação, havendo ainda espaço para música, teatro de marionetas e até gastronomia.
Segundo o Presidente da Junta, Rodolfo Andrade, “a ideia é trazer o encontro para o centro da cidade” e para todas as pessoas e não apenas aquelas que já têm interesse pela área da ilustração. No seguimento, todas as atividades são gratuitas e abertas a toda a gente.
O autarca fala ainda numa edição com “recorde” com 151 inscrições e 302 ilustrações oriundas de autores de 14 nacionalidades distintas, sobre o tema “vida”.
O sucesso da iniciativa fica também dependente das condições climatéricas, mas o chefe do executivo da freguesia assegura que “se o S. Pedro permitir vai ser uma semana brutal” com S. João da Madeira a ser “a capital da ilustração”.
A programação foi apresentada ontem, quarta-feira, dia 16, pela curadora Adélia Carvalho, que explicou que esta edição procura trabalhar na “criação de novos públicos” e ter um encontro “mais voltado para a população”. Através de uma parceria com “boas produtoras” haverá cinema de animação e será inclusivamente projetada a obra “A Maior Flor do Mundo”, realizada por Juan Pablo Etcheverry e narrada pelo autor do texto, José Saramago.
O objetivo é mostrar que “a ilustração tem outras áreas de aplicação, além dos formatos em papel”.
Sete exposições estarão patentes nos Paços da Cultura e haverá brinquedos artesanais expostos.
No dia 3 de dezembro, em que será feita a entrega de prémios, haverá uma sessão de poesia ilustrada, com Raquel Patriarca e Marta Nunes e um concerto ilustrado com B Fachada e Xavier Almeida.
Da programação desta edição fazem ainda parte oficinas e masterclasses, havendo até uma “oficina de panquecas ilustradas”. Juntam-se mercados urbanos, leituras encenadas, sessões de narração oral, performances de rua e intervenções urbanas de ilustração.
As atividades estão agrupadas sob motes relacionados com a vida e com expressões que usam a palavra, tais como “a minha vida é um livro aberto”, “fazer pela vida”, “a minha vida dava um filme” e “vida airada”.
Das 12 obras finalistas desta edição, cinco são de Portugal, tendo como autores Catpivara, Diovo, Pedro Sim, Pintorabiscos e Ricardo Ladeira. Quatro vêm de Espanha, tendo como autores Anna Aparicio Catalá, Cristina Clemente, Michel Casado e Julio António Blasco, Sr. López. São ainda finalistas MARLA XL (Cuba), Pupé (Argentina) e Vitor Rocha (Brasil).

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