Política

Jorge Cortez deixa órgãos autárquicos de S. João da Madeira

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A última Assembleia Municipal do deputado Jorge Cortez marcou a sua saída dos órgãos autárquicos de S. João da Madeira, uma vez que não foi eleito para a Câmara Municipal, cuja lista da CDU encabeçou, nas eleições de 26 de setembro.

É o deputado com mais anos de experiência política no concelho e, aqui chegado, recusa fazer um balanço por não entender que seja um fim. Sobre o momento que mais o marcou é assertivo — 25 de abril de 1974 — e sonha com o fim da pobreza em S. João da Madeira.

Jorge Cortez tinha um objetivo nas últimas autárquicas: acabar com a maioria absoluta do Partido Socialista na Câmara Municipal, sendo eleito vereador. Não conseguiu.
Tendo considerado “maus” os resultados da CDU, nestas eleições, que se viu perder a representatividade na Assembleia de Freguesia, e sendo agora substituído por Rita Mendes na Assembleia Municipal, onde a CDU mantém um elemento, o ‘dinossauro’ da política sanjoanense recursa fazer um balanço do seu percurso.

“Continua, tudo continua”

Quando questionado por ‘O Regional’, no final da última Assembleia Municipal do mandato, sobre a conclusão da sua atividade política ativa, Jorge Cortez corrige que “continua, tudo continua”.
“Não considero que tenha chegado ao fim de alguma coisa, é um percurso na minha vida, mas não é que vá agora fazer um balanço, não vou fazer”, responde, admitindo que continuará ativo na vida partidária.
Já sobre os momentos que mais o marcaram, ao longo de todos os anos de vida política, Jorge Cortez não tem dúvidas em apontar o 25 de abril de 1974. “É uma data que não se ultrapassa e, provavelmente, nunca se vai ultrapassar”, afirma.

Ar­tigo dis­po­nível, em versão in­te­gral, na edição nº 3860 de O Re­gi­onal, pu­bli­cada em 7 de outubro de 2021

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