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Eduardo Neves é o responsável pela tinturaria na Heliotextil

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O desenvolvimento de cores é um trabalho delicado, para o qual é necessária toda a atenção de uma equipa. Eduardo Neves é o responsável por essa mesma secção.

Este profissional, natural de Arrifana, já vai na sua segunda passagem na Heliotextil, que afirma ser a sua “casa”. Foi em 1996 que Eduardo ingressou, pela primeira vez, na empresa, sem “qualquer conhecimento no mercado de trabalho”, ao mesmo tempo que conciliava a profissão com os estudos. “Ao início, foi um bocado difícil conciliar os estudos, sair daqui todos os dias às 23h e depois ainda ter de estudar era um bocado complicado”, reconhece o responsável pela tinturaria, na altura, começou logo a trabalhar na produção. “Surgiu essa oportunidade e eu agarrei-a, comecei logo a trabalhar na produção e a conhecer tudo o que se fazia aqui”, recorda. “Comecei aqui mesmo de raiz, a conhecer os fios, a atar teias e a fazer tudo o que era preciso.”, reforça Eduardo.
Em 2015, optou por deixar a Heliotextil, mas, três anos mais tarde, acabaria por voltar à empresa onde tudo começou. “A razão pela qual eu regressei tem a ver com desenvolvimento de cores”, explica, deixando bem claro que aprecia imenso a sua função. “O cliente pede uma cor, nós temos a nossa base de dados e fazemos o respetivo desenvolvimento”, descreve, acrescentando: “pomos a tingir nas nossas máquinas, num modo em contínuo ou por esgotamento, seja para fitas ou para fios”. Todo esse processo passa pelas suas mãos e, no fim, “há uma aprovação de cor” feita pelo próprio, ou pela diretora do laboratório.

Eduardo Neves considera que a empresa sanjoanense é como uma “família” e não tem pejo em descrever o ambiente de trabalho como “fantástico”. “Desde que eu cheguei, até ir embora e regressar novamente, sempre fui recebido de braços abertos. Nunca tive impedimentos nenhuns, sempre me dei bem com todos os colaboradores e todos se dão bem entre eles. Há uma boa comunicação entre todos”, confessa o colaborador. Os anos de casa do colaborador demonstram o seu gosto e contentamento por trabalhar na Heliotextil. “Sinto-me realizado”, admite.
No que toca ao projeto do Turismo Industrial, o colaborador assume que se trata de uma “mais-valia” para a empresa, visto que “divulga o nome da Heliotextil”. Este projeto traz bastantes visitas à fábrica e permite aos participantes verem como todo o trabalho se processa, assumindo Eduardo que, muitas delas, se mostram “abismadas” ao perceber como tudo é feito. “No meu caso, no tingimento, olhar para uma fita a entrar em cru com uma cor estranha e, de repente, sair do outro lado um vermelho, acho isso bastante interessante”, dá conta o responsável. “Foi a partir daí que eu me apaixonei pelo desenvolvimento das cores”, conclui o arrifanense.

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