Antes dos chapéus da FEPSA viajarem para todo o mundo, passam por várias secções. Na enformação, ganham forma e medida. É nesta secção que trabalha Vítor Hugo.
Aos 36 anos, este sanjoanense, que começou a trabalhar na indústria da cidade aos 18, conta com várias experiências profissionais, mas considera que a atual é “a melhor”.
Está na FEPSA há sete anos, é a empresa onde trabalha há mais tempo sendo, atualmente, responsável pela enformação. “Fui sempre polivalente, ajudei vários responsáveis, fui sempre apoiante do chefe e sempre quis evoluir como colaborador da empresa”, conta a ‘O Regional’. “Agora, sou responsável da enformação, mas passei pelas máquinas todas, sei trabalhar com todas”, acrescenta, completando que “cada máquina tem as suas especificações”.
Primeiro, o chapéu vem “em cone” e há que “abrir a copa e dar aba”, sempre “consoante o cliente deseja”. “Na parte da enformação, temos a forma e a medida, e fazemos consoante a medida que o cliente desejar”, esclarece o sanjoanense. “Também sou responsável pela estufa, onde ficam os chapéus a secar”, acrescenta o colaborador.
Quanto ao projeto do Turismo Industrial, Vítor Hugo considera que se trata de uma iniciativa “muito positiva para a empresa e para os colaboradores”. E diz ainda que a FEPSA “é muito boa nisso, das melhores, se não a melhor”, o que contribui para a “motivação” dos trabalhadores.
Por outro lado, Vítor Hugo destaca que, internamente, a FEPSA também “quer sempre evoluir”. E, dessa forma, “dá gosto trabalhar”. A evolução passa por melhorar o “método de trabalho”, mas também pela formação interna, conforme explica o trabalhador.
A FEPSA “nunca se esquece do colaborador, procura melhorar o desempenho das máquinas, temos formações e estamos sempre a par de tudo”, completa.
Do ponto de vista das relações interpessoais, Vítor Hugo aponta um “bom ambiente”. “Falamos, convivemos, partilhamos histórias”, concretiza.
Deste modo, “as pessoas trabalham com vontade”. “É a melhor [empresa] onde trabalhei até hoje, sem dúvida”, conclui o sanjoanense.
