Sociedade

Rotary Club faz 58 anos em abril

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Tomou posse em julho de 2020, já em plena pandemia. José Rocha é o presidente do Rotary Club de S. João da Madeira, que, dia 8 de abril, assinala 58 anos de existência.

Jornal ‘O Regional’ - Foi reeleito em julho de 2020, volvidos 17 anos desde a primeira vez que liderou o Rotary Club de S. João da Madeira (RCSJM). De que forma é que o Rotary se adaptou às circunstâncias, não podendo reunir os seus membros como habitualmente?
José Rocha – O Rotary Club de S. João da Madeira adaptou-se à nova realidade a que toda a sociedade foi sujeita, como o fez a grande maioria das instituições. Desde logo, tomámos a decisão de reunir via digital, até que nos seja permitido fazer reuniões presenciais na nossa sede, na casa das associações, o que ainda não foi possível. As nossas reuniões são semanais. Realizam-se às sextas-feiras, pelas 19h15, a fim de tratarmos os assuntos da nossa comunidade e também do Clube. E posso dizer que, neste ano rotário, além de termos realizado todas as reuniões que estavam programadas, também realizámos algumas extraordinárias atendendo à urgência dos assuntos.
É claro que lamentamos o facto de, neste período, não podermos realizar as nossas reuniões de porta aberta, como aquelas que sempre realizámos na sede do Clube; nem reuniões festivas com jantar e convívio. Mas nem por isso o companheirismo e a amizade deixam de ser praticados. Ainda recentemente, na visita oficial do Governador do nosso Distrito Rotário, realizada por via digital, conseguimos reunir à volta do monitor 18 clubes da região norte e alguns do sul, bem como mais de 50 convidados.

“Num ano que se afigura difícil para muitas famílias, e caso se revele necessário, continuaremos com o projeto de apoio e combate à covid-19 e a apoiar quem mais precisa”. Esta foi uma das suas frases na cerimónia de transmissão de tarefas. Como têm sido estes tempos?
Difíceis, muito difíceis… Desde o início da pandemia, em março de 2020, ainda na presidência do companheiro Ricardo Laranjeira, o Clube mobilizou-se no sentido de obter todo o tipo de materiais em falta relacionados com a Covid-19. Angariámos e doámos mais de 14 mil objetos e artigos de uso hospitalar, tais como, viseiras, máscaras, gel, luvas, cogulas e botas de proteção, socas de enfermagem, separadores em acrílico, entre outros… e ainda dispomos de algum material que vamos oferecendo esporadicamente a instituições que nos procuram.
Depois do primeiro confinamento, as necessidades de material hospitalar diminuíram, em consequência do próprio aumento da capacidade de resposta do sistema de saúde e, nessa altura, pudemos começar a dar atenção a outras situações de grande necessidade, que nos foram chegando ao conhecimento. E são muitas!

Mas que objetivos traçou inicialmente para o seu mandato?
O grande objetivo é sempre o de responder, em tempo útil e da melhor forma possível, às necessidades que se revelam na comunidade. Em primeiro lugar, temos a preocupação de dar continuidade a todos os projetos do Clube.

Ar­tigo dis­po­nível, em versão in­te­gral, na edição nº 3836 de O Re­gi­onal, pu­bli­cada em 25 de março de 2021.

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